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Campeonato Distrital AFB
Play-off - Final - Jogo 3
Pavilhão Municipal de Bragança
Ao intervalo: 1-2
Jogaram: Julinho,
Pica, Diogo, Pinheiro e André - Toni e Luís Fernandes
Treinador: António Vitorino
Golos: Diogo (3)
Perdemos a final, perdemos o campeonato e nem podemos dizer que foi injusto. O
Pioneiros trabalhou mais e melhor do que nós e
foi mais forte quando realmente contava, ao contrário de nós, que dominámos a ase regular, não perdemos com ninguém, mas chegamos à final em quebra, em défice de plantel e apenas por culpa do pouco profissionalismo de alguns dos jogadores do plantel. Os que restam deram o melhor de si e a esses devemos agradecer. Foram enormes no esforço e se não ganhámos é porque realmente
não havia pernas para mais.
A primeira parte foi nossa. O Pioneiros marcou logo no segundo minuto, mas reagimos de forma exemplar, fomos para cima e
saímos para o intervalo a ganhar 2-1, numa resposta cabal aos que duvidavam e até à equipa de
arbitragem que, essencialmente nesse período, nos prejudicaram. O nosso segundo golo, de penálti, por exemplo, não teve cartão para o guarda-redes do Pioneiros, que travou o nosso jogador no 1x0. Faltas também só foram marcadas a nosso favor perto do intervalo, com a certeza de que o Pioneiros já não chegaria às cinco. Merecíamos sair a ganhar por mais. Fomos melhores e tivemos vários lances de 1x0 e 2x1 que deviam ter dado golo. Mas a equipa estava bem: o
Julinho a defender muito, o
Pica irrepreensível em todos os momentos, o
Diogo a marcar,
André, Pinheiro e Toni e fazer rodar a bola, a saber tê-la e a gerir o tempo a nosso favor. Só com um suplente de campo, desgastamo-nos muito face a um adversário que rodou praticamente todo o plantel e sempre com intensidade máxima.
O
início do segundo tempo foi fatal: dois golos sofridos em três minutos deram vantagem ao Pioneiros e fizeram-nos correr (que era o que já não conseguíamos fazer) atrás do prejuízo. À
expulsão de Feija não reagimos da melhor forma e, contra menos um, não conseguimos mais do que sofrer um e marcar outro. O 4-3 ainda dava esperanças, a falta de pernas retirou-nos discernimento e capacidade. O 5-3, já na segunda metade da segunda parte, matou o jogo. Perdidos por dois tivemos de carregar, marcar à frente e até jogar com guarda-redes avançado. E isso foi fatal. O Pioneiros foi ampliando e gerindo em função do nosso desgaste emocional e tristeza pelo campeonato perdido.
Resumindo, não discutimos o resultado e a sua justiça, mas os
números são claramente exagerado face ao equilíbrio em 30 dos 40 minutos jogados. E contestamos a nomeação de um
ex-atleta do Pioneiros para apitar um jogo de tanta importância.