VILA FLOR SC 2-3 FUTSAL MIRANDELA
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Quando o arrependimento é o plano futuro mais provável para quem escreve a crónica de um jogo, o conselho que se dá aos leitores é que se abstenham de a ler. O que se escreve pode não ser o que se sente. Se assim fosse, este espaço estaria pintado de negro tal a desilusão pela derrota e a frustração pelo facto desta não advir da competência do Mirandela mas da (in)competência de uma decisão que nos prejudicou e mudou radicalmente o curso do jogo. O árbitro, que até ganhou no dia anterior o prémio de melhor da época, equivocou-se. Ele sabe que o fez e isso é o que mais custa.
Tacticamente a final foi bem disputada. Tecnicamente não. Mas todas as finais são assim não é? Fomos melhores do que o Mirandela até estarmos a ganhar. Depois fomos piores. Na globalidade, seria uma injustiça considerar que a justiça do jogo se deveria decidir no tempo regulamentar. O equilíbrio justificaria o empate. Mas o árbitro desempatou a oito minutos do final quando marcou uma falta injustificadamente injustificada. Bola nos pés do Igor, dois adversários em torno dele a pressionar e falta... nossa. A expulsão do Pinheiro por protestos (nem um único palavrão) foi o epílogo de um crime perfeito. Se o Mirandela marcasse o livre de 10 metros respectivo, ficaria a ganhar por 2-1. Se falhasse, marcaria nos dois minutos em que nós jogaríamos com três elementos.
O que se seguiu foi só culpa nossa. Perdemos a cabeça, entregamos o ouro ao bandido, fizemos mais uma falta desnecessária e queimamos todas as possibilidades de reverter o o empurrão que levamos. As más-educações, faltas de respeito e insultos do final do jogo não serão nunca desculpáveis, mas quem pode criticar as manifestações quando se sabe que o conteúdo das mesmas é correcto? A forma é que não e daí que as três expulsões subsequentes tenham sido completamente ajustadas. Os sorrisos irónicos do árbitro José Nevado é que não. É feio sorrir nos funerais. É feio não respeitar a dor alheia.
Os parabéns ao Mirandela foram entregues e aqui os repetimos. Os parabéns também ao nosso público, imenso e que merecia outra resposta da equipa e outro respeito de quem decide. Um enorme obrigado e até para o ano. Na despedida não queríamos que o resultado fosse esta goleada. Futsal Mirandela 4-0 Vila Flor. Perdão, esse é o resultado dos livres de 10 metros apontados. O outro foi mais equilibrado. Tal como o jogo.
Jogo no Pavilhão Municipal de Bragança
Ao intervalo: 0-0
Jogaram: Joca, Mário Rui, Pedro Cubano, Tozé(2) e Igor - Licas, Saul, Pinheiro e Colmeais
Não utilizados: Sleep, Ivan e Carlos Lagarto
Treinador: António Vitorino
PS: O resumo do jogo e as provas de que tudo o que aqui está escrito é verdade está aqui
Quando o arrependimento é o plano futuro mais provável para quem escreve a crónica de um jogo, o conselho que se dá aos leitores é que se abstenham de a ler. O que se escreve pode não ser o que se sente. Se assim fosse, este espaço estaria pintado de negro tal a desilusão pela derrota e a frustração pelo facto desta não advir da competência do Mirandela mas da (in)competência de uma decisão que nos prejudicou e mudou radicalmente o curso do jogo. O árbitro, que até ganhou no dia anterior o prémio de melhor da época, equivocou-se. Ele sabe que o fez e isso é o que mais custa.
Tacticamente a final foi bem disputada. Tecnicamente não. Mas todas as finais são assim não é? Fomos melhores do que o Mirandela até estarmos a ganhar. Depois fomos piores. Na globalidade, seria uma injustiça considerar que a justiça do jogo se deveria decidir no tempo regulamentar. O equilíbrio justificaria o empate. Mas o árbitro desempatou a oito minutos do final quando marcou uma falta injustificadamente injustificada. Bola nos pés do Igor, dois adversários em torno dele a pressionar e falta... nossa. A expulsão do Pinheiro por protestos (nem um único palavrão) foi o epílogo de um crime perfeito. Se o Mirandela marcasse o livre de 10 metros respectivo, ficaria a ganhar por 2-1. Se falhasse, marcaria nos dois minutos em que nós jogaríamos com três elementos.
O que se seguiu foi só culpa nossa. Perdemos a cabeça, entregamos o ouro ao bandido, fizemos mais uma falta desnecessária e queimamos todas as possibilidades de reverter o o empurrão que levamos. As más-educações, faltas de respeito e insultos do final do jogo não serão nunca desculpáveis, mas quem pode criticar as manifestações quando se sabe que o conteúdo das mesmas é correcto? A forma é que não e daí que as três expulsões subsequentes tenham sido completamente ajustadas. Os sorrisos irónicos do árbitro José Nevado é que não. É feio sorrir nos funerais. É feio não respeitar a dor alheia.
Os parabéns ao Mirandela foram entregues e aqui os repetimos. Os parabéns também ao nosso público, imenso e que merecia outra resposta da equipa e outro respeito de quem decide. Um enorme obrigado e até para o ano. Na despedida não queríamos que o resultado fosse esta goleada. Futsal Mirandela 4-0 Vila Flor. Perdão, esse é o resultado dos livres de 10 metros apontados. O outro foi mais equilibrado. Tal como o jogo.
Jogo no Pavilhão Municipal de Bragança
Ao intervalo: 0-0
Jogaram: Joca, Mário Rui, Pedro Cubano, Tozé(2) e Igor - Licas, Saul, Pinheiro e Colmeais
Não utilizados: Sleep, Ivan e Carlos Lagarto
Treinador: António Vitorino
PS: O resumo do jogo e as provas de que tudo o que aqui está escrito é verdade está aqui
